sábado, 10 de abril de 2010

Sonhos de Goiabada


Só, o doce “Sonho” pode ser vendido. Nossos sonhos doces, jamais se perderão. É preciso dá créditos às pessoas. Mesmo que elas jamais possam retribuir os cuidados.
Alguns momentos não são esquecidos nem quando queremos ou tentamos apagá-los. A memória vai além. Ainda é lenta para entender que já não partilhamos aquelas vidas. Assim precisamos olhar o passado, como pretérito, não negá-lo.
Cada lágrima que molha nosso rosto tem por função balbuciar a canção vivenciada pela alma. Se a melodia vai ser alegre ou triste depende de você. Não vale a pena reclamar, espernear ou lamentar-se. Passou...
Temos que aprender com as mães que dizem para os filhos quando se machucam: - Passou! Passou! Você amou e pronto! Cumpriu sua parte!
Sabe o que é triste? É não ter coragem de olhar nos olhos, não deixar transparecer a alma. Não deixar-se ser amado, entendido. Não se fazer ou não querer ser compreendido.
Podemos até vender um topo de bolo, uma festa, uma decoração, forminhas de doce, fotografias... Entretanto, um coração, NÃO! Pelo menos nunca vi uma placa.
Temos o direito de não sonhar mais juntos. Porém, não temos o direito de querer vender os sonhos alheios. Estes são sagrados.
Os únicos sonhos que posso ter dúvidas são os da padaria, se quero de Goiabada? Ou Doce de Leite? Pois, Sonhos Reais precisam de verdade para amadurecer.
O problema é só um: - Quem realmente que viver a verdade? Quem quer amar de verdade? Todavia, continuo Sonhando...

Um comentário:

  1. Criei uma postagem para você. O texto é de 16/03/2005, mas achei semelhante ao que você deve sentir.

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